Divirta-se!

domingo, 27 de junho de 2010

Escrevo quando estou triste, as palavras saem desconcertantes como cairiam lágrimas dos olhos.
Quando estou feliz, lágrima é brisa que evapora.
Quando estou com medo escrevo. Canto em silêncio o mesmo verso como uma oração.
Também quando há revolta, as palavras saem xingando o leitor, transmitindo o amargo da ira, o pulsar do peito e o estremecer da veia.
Quando estou feliz: calma. A felicidade me cala e aconchega. Só a tempestade me obriga a escrever pra respirar.
Queria uma palavra. Apenas uma palavra pro vento cantar enquanto toca o seu rosto. Uma palavra que contivesse toda simplicidade de cada momento, simples como esse sentimento. Uma palavra que o vento pudesse repetir e repetir e repetir sem cansar ou desagradar. E que o resto do mundo entendesse a canção.

3 comentários:

  1. hey girl...the wind sings a song...bjss

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  2. Isso por que você disse que estava inspirada, como pode a pessoa que é a inspiração em pessoa não estar inspirada!?

    "Eu sei que você sabe"

    Beijos!

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  3. escrever é muito de protesto mesmo.
    mas essa palavra simples e viva...

    também à procuro,
    vez por outra a encontro em texturas, texturas que traduzam alguma sensação do tato - às vezes outro sentido.

    também a encontro na liberdade.

    mas isso é raro, a verdade é que a felicidade tem estado tão rara... que não queremos perdê-la numa poesia, mas vivê-la longe da comunicação, na ação (rara) de ser.

    abraço.

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