Escrevo quando estou triste, as palavras saem desconcertantes como cairiam lágrimas dos olhos.
Quando estou feliz, lágrima é brisa que evapora.
Quando estou com medo escrevo. Canto em silêncio o mesmo verso como uma oração.
Também quando há revolta, as palavras saem xingando o leitor, transmitindo o amargo da ira, o pulsar do peito e o estremecer da veia.
Quando estou feliz: calma. A felicidade me cala e aconchega. Só a tempestade me obriga a escrever pra respirar.
Queria uma palavra. Apenas uma palavra pro vento cantar enquanto toca o seu rosto. Uma palavra que contivesse toda simplicidade de cada momento, simples como esse sentimento. Uma palavra que o vento pudesse repetir e repetir e repetir sem cansar ou desagradar. E que o resto do mundo entendesse a canção.
hey girl...the wind sings a song...bjss
ResponderExcluirIsso por que você disse que estava inspirada, como pode a pessoa que é a inspiração em pessoa não estar inspirada!?
ResponderExcluir"Eu sei que você sabe"
Beijos!
escrever é muito de protesto mesmo.
ResponderExcluirmas essa palavra simples e viva...
também à procuro,
vez por outra a encontro em texturas, texturas que traduzam alguma sensação do tato - às vezes outro sentido.
também a encontro na liberdade.
mas isso é raro, a verdade é que a felicidade tem estado tão rara... que não queremos perdê-la numa poesia, mas vivê-la longe da comunicação, na ação (rara) de ser.
abraço.